Exercício - GT001 - "o Início do Fim"
Autor
Rodrigo Surita
Last Updated
hace 10 años
License
Creative Commons CC BY 4.0
Resumen
Um simples exercício
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\title{Exercício - GT001 - "o Início do Fim"}
\begin{document}
\begin{center}
{\large{\bf Exercício - o Início do Fim}} \\~\\
Rodrigo de Castro Surita - RA:139095 - GT001A \\~\\
\end{center}
{\bf Porque a multidisciplinaridade foi essencial para o sucesso do projeto?} \\
A multidisciplinaridade no projeto Manhattan foi importante tanto no aspecto de incluir o campo de domínio de cada um dos cientistas envolvidos (físicos, matemáticos, químicos, engenheiros e militares) em um projeto em que a complexidade transgredia um campo do conhecimento, quanto no âmbito de limitar a responsabilidade de cada um dos membros em tarefas menores e que não representavam a totalidade do projeto. Isto limitava em ceta medida questionamentos éticos e morais sobre as consequências de cada avanço. \\~\\
{\bf Quais os possíveis sentidos do termo “massa crítica” no filme?} \\
O termo massa crítica é empregado no filme tanto no sentido denotativo físico como uma massa de um determinado material fissionável na qual uma reação nuclear em cadeia é mantida quanto como uma analogia entre o andamento do projeto Manhattan e o número e dedicação dos cientistas envolvidos no projeto. O objetivo desta analogia é afirmar que o projeto precisava de uma grande "massa" de intelectuais desempenhando seus papeis para que os objetivos finais fossem atingidos. \\~\\
{\bf Discuta em que medida é possível ao cientista trabalhar com a perspectiva expressada na seguinte frase:} \\
{\em “Eu acredito que a beleza da ciência não deve conhecer limites. Não temos de nos preocupar com política, dinheiro ou mesmo questões éticas. Nosso dever como cientistas é descobrir sempre mais”} - .Edward Teller, físico, “pai” da bomba H. \\
Um cientista envolvido em um projeto cujos objetivos são moralmente questionáveis consegue, ainda por meio do obscurecimento da proporção das consequências da sua pesquisa sob um olhar meramente científico, afastar-se diretamente de julgamentos éticos e morais acerca de seus atos, ainda que é questionável se isso de fato afaste o indivíduo de sua responsabilidade sobre tais resultados.
Caso tais projetos venham de fato mostrar-se muito ético e moralmente inaceitáveis, como o projeto Manhattan se tornou sob a visão de alguns cientistas envolvidos, alguns voltam a questionar-se sobre as implicações práticas de suas pesquisas e encontram nesta reflexão a possibilidade de continuar os apoiando ou não. Apesar de muitos neste estágio se desvincularem de tais projetos, alguns ainda permanecem sob a autojustificativa de que o conhecimento deve crescer independente de suas consequências éticas, movidos muitas vezes por uma necessidade de saciar a própria curiosidade ou de enfrentar barreiras socialmente impostas.
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